Bem… tudo se inicia em 3 de novembro de 1973, ás 21:15 os escorpiões se exaltam na astrologia, nasceria a esperança de um mundo melhor, pois seria vindo ao mundo um humilde garoto que sentia ser diferente, que não teve brinquedo nem vaidade mas éramos uma família feliz vai vendo, então cresci sempre exercendo uma certa liderança no cotidiano de adolescente, era como se eu liderasse a turma nas peripécias,  pois desde pequeno sempre exerci uma certa liderança, lembro-me que eu andava com meus pés arrebentados de jogar bola descalço no asfalto da rua que passava em frente á minha casa, á noite é claro pois trabalhava durante o dia, onde matávamos cobras, enormes aranhas e outros tipos de bicho que vinham do morro de mato fechado em frente á minha casa na época, onde mora o bispo da igreja hoje, mas também é verdade que sempre procurei influenciar as mentes ao meu redor, é verdade que eu seria uma péssima companhia para o seu filho se perguntado, lembro-me dos porres que eu dava na galera, eu descolava álcool para nós bebermos durante as aulas, pois era a única droga de fácil acesso á um adolescente nessa época, mas convenhamos que assumo que sempre tive dificuldades em me adaptar aos parâmetros que me haviam sido designados como tal, eu sentia que de qualquer maneira eu pertencesse á um tempo que já passou, mas quando digo isso o que lhe vem á mente, eu presuma que isso transcenda ao que você possa imaginar, talvez, mas essa dilatação concepcional só surgiu em minha vida após admitir que alguém me habitava o subconsciente, mas isso tudo só aconteceu-me após o acidente, porque durante o trajeto vivencial eu era inconsciente da autenticidade desse sentimento que me habitava, que com o passar das fases ainda descobriria que essa diferença me tornaria uma mente paradoxal relacionado ao sistema, e me levaria á conhecer os bastidores dessa vida, mas se bem que não conseguia me adaptar á sociedade, não como desejariam, não trilhei o percurso que me aguardava, procurei seguir por caminhos diferentes mesmo sem perspectivas de um futuro promissor, bem como desejava meu pai, claro se fosse escutado, quem sabe, bem como falava meu pai, bom… até que era uma criança eu era normal, até o dia em que aconteceria algo desagradável que me levava á pensar que em todo lugar por onde ia estivessem falando de mim, bom… particularmente, desde cedo tive que trabalhar para aprender á dar valor para as coisas segundo meu pai falava que o trabalho dignificava a pessoa além de fazer-nos crescer espiritualmente, creio que só brinquei até os meus seis anos, logo tive que estudar, eu estudava no colégio mais severo e avançado da cidade e era um dos melhores alunos do colégio, até o dia em que aconteceria algo desagradável, foi o seguinte, eu precisava muito ir ao banheiro e a professora não deixou, naquele tempo era proibido ir ao banheiro durante as aulas de hipotética professora, inclusive, mas eu estava realmente muito apurado e tornei á insistir para que me deixasse ir ao banheiro mas ela me xingou, então fiz xixi nas calças e o colégio desandou em cima de mim, então me recusaria á voltar estudar naquela escola e com isso fui estudar em um colégio público e coisas da quinta-série do público eu já havia estudado na terceira-série do particular, o que hoje podemos dizer que essa diferença não existe mais, iria tudo bem até que fui expulso da escola, mas aí já não dava mais, e eu tinha cansado de ser o certinho, mas o fato interessante é que eu estava descobrindo a vida, e teria as minhas aventuras sexuais com duas mulheres e as duas não deram certo, as minhas desilusões amorosas, a primeira era minha mulher era só em minha mente, eu era apaixonado por ela mas ela não queria nada comigo, mas era eu quem insistia, até o dia em que ela fez sexo oral em um amigo meu na minha frente, daí desencantei da gata, e para se cobrar desse amigo meu eu fiz a mesma coisa com a namorada dele, na noite anterior eu e dois amigos meus apostamos para ver quem pegava primeiro e fomos para a zona, donde saímos debaixo de tiros, pois fizemos amor com a mulherada na moral e saímos sem pagar, puta véio, minha vida era uma eterna aventura, e também é desnecessário falar que ganhei a aposta, só que tinha um detalhe, essa garota que encantou nós três era uma prostituta que levei morar comigo, falei para o pai dela, já que ela não tem pai vai ter um marido, e levei embora essa garota que pensava que eu não sabia que ela era uma mulher de programa, vai vendo, mas na primeira saída ela se quebrou comigo, pois chegamos em uma lanchonete no calçadão de minha cidade, mas lá também estavam alguns garotos que eram vizinhos de seu pai, onde ela estava e por ventura havia se envolvido com alguns desses garotos, que eram incapazes de ocultar esse fato, pois começaram á mexer com ela, eu bem disfarçado faço que nem percebo e mando ela ir para casa, pois sabia que iriam atrás dela, e por mais que ela pedisse para que á deixassem em paz eles nem ligavam, eu bem disfarçado sigo todos eles mais atrás é claro, ao final deu merda, arrebentei os caras mas queria mais, vai vendo, queria matar mas eles fugiram, então voltando para o apartamento em que morávamos, já que eles fugiram agora seria com ela a conversa mas ela se trancou no banheiro que era de madeira, o que não me seguraria muito tempo, pois estava fazendo uma entrada no banheiro á facão, quando olho para trás e vejo meu falecido pai junto com o guardião da firma de meu pai, e ele me falou que assim não dava mais e eu concordei com ele, mas essas garotas foram aventuras amorosas que duraram apenas alguns dias, a única mulher de verdade mais á frente conhecerão, mas nesse meio tempo tive que trabalhar, porque meu pai tinha um dos maiores atacados de utilidades domésticas do país na época, tudo começou quando o meu pai foi vender para uma família tradicional de Francisco Beltrão, mas vendeu tanto que vendeu todo o depósito em uma viagem e tão logo começaria á vender mercadorias do seu próprio depósito, meu pai tinha  um enorme depósito de mercadorias que se tratavam de produtos para casa, os utensílios domésticos, mas se alguém quebrasse algo era eu quem apanhava para dar o exemplo, é complicado mas era assim que funcionava, aos domingos ao invés de brincar eu ia ajudar meu pai á desgalhar árvores nas ruas em que morávamos, o meu pai cuidava das árvores de toda a rua em que morássemos, meu pai já era um importante homem dos negócios, que passava o dia tenso tentando evitar que lhe roubassem sozinho e teve tanta gente que roubou de meu pai, que isso lhe era uma virtude pois ele acabava ajudando quem lhe havia roubado ao final de sua performace fracassada, isso era como tudo estivesse escrito nas linhas do seu destino, o homem que dormia ao lado de uma leitoa e fazia gamelas á troco de comida, que ajudou muita gente nesse plano, que o seu novo plano seja condizente á solidariedade que exercia quando vivo, mas se falando mais etimologicamente quando escutava meu pai chegando á noite, já vestia umas três camisas porque sabia que lá viria cintadas no meu lombo, isso  nos era como que uma tradição, mas o mais incrível era as grandes surras que eu levava de dia na frente de todo mundo, até de quem estivesse passando pela rua, mas eu mal terminava de apanhar iria aprontar outra, aquilo meio que acostuma e para mim já era uma rotina e lá estava eu de joelhos nas pedrinhas levando cintadas de meu pai, já pensando na próxima que eu iria aprontar, então saia com o corpo todo coçando e iria descontar aquilo nos outros e durante o dia eu me envolvia em várias brigas, ou seja meu pai me arrebentava e eu arrebentava os outros para me cobrar, então pode se dizer que a minha adolescência se resumiu em muito trabalho e na mais pura violência, ao mesmo tempo em que meu pai se envolveria com algumas mulheres e não tinha mais tempo para me educar, então aproveitaria a situação para aprontar as minhas, embora não deixasse de apanhar apenas não seria mais a minha rotina, e assim cresci até o dia em que fiz uma enorme tatuagem nas costas, eu tinha dezessete anos mas levei uma surra de meu pai de criar bicho como falam, e tive que jurar para ele que só faria mais tatuagem e fumaria maconha, inclusive, somente quando fizesse dezoito anos, mas mal sabia ele que eu já conhecia o que era ilícito desde os meus dez anos, mas nunca falei para ninguém e só eu sabia o quanto eu era vivido para minha idade, mas vai vendo, mas o tempo passou e lá estava eu com dezoito anos e uma vida inteira por descobrir, então logo procurei me entrosar com os loucos velhos e fui muito bem aceito, ao mesmo tempo em que as mulheres apareceriam em minha vida e tornariam minha vidinha em algo emocionante, eu era muito procurado pelas mulheres mas admito que fui um tanto insensível com os corações mas tinha que ser assim se perguntado, olha brother, é verdade que tive muitas, muitas mulheres em minha vida, mas o problema maior é que me envolvia com mulheres de policiais, traficantes e até mulheres casadas, ao mesmo tempo em que eu já era casado, meu Deus eu admiti ter traído minha mulher mais de mil vezes com algumas dezenas  de mulheres diferentes, vai vendo, durante certa época de minha vida, mas ela me perdoou assim como nesse período da mais pura morbidez em que passei, ela sempre esteve ao meu lado e como se não bastasse a cadeia também não conseguiu nos afastar, vai vendo, isso que é mulher, e como mudei radicalmente estou fiel á minha mulher á mais de vinte e dois anos, bom mas referente ás outras mulheres, nos encontrávamos no Cristo Redentor de minha cidade e de lá de cima eu cuidava do movimento dos caras atrás de mim pela cidade, foi uma fase perigosa em que tinha que andar ligado no movimento, e aquilo era como um encanto que acontecia em minha vida, e apesar de toda cocaína que propriamente usava ainda conseguia fazer amor com a mulherada, incontestavelmente eu era uma lenda, embora já passei muitas noites sozinho também, vai vendo, e por fim esse acidente me conteve por um ano, caso contrário foi todo dia da minha vida até os quarenta, embora certa época minha mulher estava com nojo de mim, não agüentava mais aquilo mas tinha que ser assim se perguntado, para que hoje fosse possível fazer o que faço, mas convenhamos que alguém acostumado á relacionar-se com dezenas de mulheres de…repente limitar-se á uma só mulher, coitada dessa, mas minha mulher transcendeu á esse detalhe e tirou de letra, e hoje temos uma vida sexual saudável,  mas no meu passado eu exagerava nas dimensões ao mesmo tempo em que sempre estive nas mãos do Senhor, porque foram tantas vezes que escapei da morte que sinceramente não quero ser mais que ninguém mas eu era abençoado, sempre tive convicção desse sentimento que só intensificava essa minha inegável diferença, mas isso tudo ainda me era uma incógnita em meus conceitos de principiante nessa época, lembro-me que fui mandado para trabalhar como mero auxiliar de depósito em uma filial que meu pai havia montado com incentivos desproporcionais á uma mera filial, com sua falência decretada eu creio em menos de um ano ou um pouquinho mais, meu pai havia embarcado com um prejuízo de alguns milhões, mas vai vendo, esse era o Seu Belmiro, mas vou até mudar de assunto brother, é o Cristo Redentor também era onde nos encontrávamos todos noiados e sem mais nada nos finais da madrugada, nos reuníamos e fumávamos um para ir dormir, isso já era uma rotina na vida de usuário, vai vendo, nesse tempo meus pais se separariam e eu teria uma vida para assumir, mas eu começaria á dirigir e como conseqüência de andar muito louco também começaria á  me envolver em acidentes, foram tantos que se descrever todos daria um livro mas nunca machuquei ninguém além de mim mesmo, quer dizer uma vez tinha alguém comigo em um acidente em que passamos raspando de uma enorme placa do governo do Paraná de concreto e capotamos algumas vezes, mas essa pessoa havia sido lançada do carro e fui achá-lo debaixo do carro e dentro de uma valeta, isso é Deus então o deixei em um hospital e voltei beber mais,  mas ao final seus parceiros durante a madrugada vieram furtar o aparelho de som do meu carro, para você ver que essas eram as minhas companhias, bem  mas foi de um acidente desses em que enfiei um carro em baixo de um caminhão que resultou em um sonho bom, se falando mais etimologicamente foi com o que sobrou de um carro que montei uma firma de serigrafia chamada ACCEPT Livrus, era um barracão todo pintado com desenhos nas paredes e com uma mesa de serigrafia térmica com os dez braços quentes, nove com camisas e um só esquentando o prato, onde acontecia o grande encontro de sábios, magos e alquimistas e conquistadores, claro, só em nossos conceitos, na verdade era uma mesa anti-mono com dez braços desocupados por falta de serviço e o prato teria os seus dias especiais em que cheirávamos cocaína, caso contrário estaríamos tomando chá de gogumelo, mas na verdade era o lugar onde se reuniam jovens burgueses sem dinheiro para fumar um e rever certos conceitos, eu vos aconselhava que procurassem entender seus pais, e como ainda um dia eles estariam no lugar deles, e ao final eu dava para eles, eu queria ver eles saciados e sintonizados, mesmo que isso me custasse caro ás vezes, porém viriam as clínicas em minha vida mas nada que vale á pena relembrar, donde sai em disparada e fui um dos únicos fugitivos daquela clínica de luxo, eu não me permitia custar aquilo tudo para os meus pais e baseado nessa consciência elaborei fugas cinematográficas de lá também, mas nada se compara á fase seguinte que viria, onde fazíamos trezentos quilômetros com vinte gramas, não entendeu eu vou explicar, é que começávamos na cidade e segundo a intensidade da paranóia parávamos á mais de trezentos quilômetros distantes de casa, porque parávamos para usar e víamos ou melhor pensávamos que víamos algo ou alguém por perto e andávamos mais cinco, dez quilômetros para usar novamente e assim nós iríamos até onde nossas condições permitissem, gastávamos tanques de combustível desse tipo, é realmente foi uma fase em que começaríamos á gastar em excesso para que pudéssemos usar em paz, quando que na verdade essa paz almejada teria que nascer dentro de nós primeiramente e nós não tínhamos isso, aliás éramos jovens complexados porque sabíamos donde vinha o dinheiro e o que custou para nossos pais aquilo, que propriamente estaria colocando fora, isso sem falar o que eu estaria fazendo com a minha saúde que era plena e eu consegui destruir, eu era meio insano e não sei onde queria chegar desse tipo, afinal eu gastava cerca de mil e quinhentos, dois mil por noite e se na noite seguinte eu não tinha, ninguém tinha, engraçado, quando era minha a porcaria todo mundo só queria saber de usar e usar, ninguém se manifestava mas eu não usava isso ao meu favor como vi muita gente fazer, ao humilhar quem não tinha dinheiro e desejava usar, é deplorável isso mas é de praxe do cotidiano de usuário nas noitadas em que pessoas como eu patrocinava para todo mundo, e só no outro dia é que sentimos o prejuízo e nem isso nos fazia parar com aquilo, que toda noite era igual e realmente tinha gente que já havia se acostumado com essa humilhação, não tinham vergonha na cara, isso sim porque foram raras as noites em que estava duro e com isso me sentia inconveniente, me colocava no lugar dessas pessoas e por nada eu desejaria estar na situação deles, além de fazer de tudo para nunca mais ficar nessa, é esse o desejo de todo usuário que se preza ou melhor que tem vergonha na cara, eu era o terror dos traficantes, chegava de madrugada na casa deles e chamava o seus nomes, o melhor á fazer era me atender pois eu era um consumidor almejado por todos traficantes porque eu gastava mesmo, bem mas isso tudo acontecendo com minha vida pessoal ao mesmo tempo em que meus pais estavam se divorciando, e como tais teriam que adaptar-se ás novas situações como recentes desquitados, não poderiam prestar atenção no seu filho que aproveitava a situação para decolar, estávamos predispostos á conhecer as novas drogas que tinham a forma de pedra como a cocaína apenas mais amarelado e chamava-se crack, nossa que droga mais atraente se perguntado, alguns de nós tínhamos até esquecido da cocaína só queríamos saber de ferver o bagulho, na época não existia pronto, tínhamos que ferver a cocaína com bicarbonato de sódio e saia uma mixaria porque só saia a cocaína existente na mercadoria, e nessas condições gastávamos um monte para dar umas bolinhas de crack, vai vendo, e pode se dizer que o crack levou a nossa dignidade e nos tornou seres decadentes que viviam suas vidas em função do mesmo objetivo, usar e usar, quanto mais melhor se perguntados, isso é inadmissível aos portadores da consciência das conseqüências do uso incessante em nossas vidas, por onde leva a gente e com quem andamos, lembro-me dos tempos em que nos reuníamos na casa de um bandido para fumar a pedra, nossa que agonia aquelas tardes que duravam dois dias e meio para terminar com a bagunça, lembro-me que eu gastava umas vinte, trinta gramas por dia mas nada como quando encontrava um amigo meu que era um ladrão de carros, quando nos encontrávamos usávamos sempre cem gramas,  de uma boa brother se perguntado, mas para falar a verdade dessas cem gramas que usávamos deveria ter uns vinte por cento de cocaína pura, isso  á aproximadamente quinhentos quilômetros da fronteira do Brasil com outros países, porque caso suba para as cidades desse país de dimensões continentais, sofrerá vários batismos, entendeu? Eu quis falar que a cocaína chega nos grandes centros com níveis menores de pureza, até que chegue no consumidor final, mas isso corresponde á 0, alguma coisa da droga que chega ás grandes cidades, hoje deve ser tudo direto das terras produtoras ou algo assim, afinal tudo tem que evoluir, quer dizer eu supostamente acho se perguntado, bicho, lembro-me de que quando estava junto com esse nóia, de vez em quando tinha mulheres que usavam junto conosco, mas elas usavam pouquinho mais era nós dois mesmo, nossa que agonia, não dava nem para engolir a saliva para não fazer barulho, e fazia isso tudo interagindo ou seja eu trabalhava de dia e usava á noite toda e no outro dia eu estava impecável de novo mesmo sem dormir, fortes são aqueles que agüentam, é verdade que sabemos que isso é um caminho sem volta, mas sinceramente não estávamos nem aí com esse fato, de que isso ainda influenciaria nossos destinos, quando que na verdade éramos inconseqüentes e inconscientes de que ainda um dia analisaríamos os nossos comportamentos e chegaríamos á um consenso, de que aquilo tudo foi necessário para que tornasse-me nisso que sou, e daquela turma os que ainda estão vivos, alguns estão na pedra, outros foram mortos ou até se mataram, quer dizer tiveram over-dose, porém hoje sou consciente que tudo que aconteceu teria que acontecer, como aquela vez em que estávamos cheirando cocaína dentro do carro eu e um pistoleiro bem conhecido inclusive, quando um carro começa á nos enviar sinal de luz para que fossemos embora, o que na mesma hora o pistoleiro que estava comigo já queria dar um tiro na cara de quem fosse e eu falei para que se acalmasse que eu resolveria isso, e nessas condições coloquei a minha pistola nove milímetros na cintura e me dirigi até esse carro que ficava enviando sinais de luz para nós antes, e falei para ele que ele teria cinco segundos para sumir de minha frente, após esse tempo eu encheria seu traseiro de balas e ele foi embora, só que esse cara era um juiz de direito que complicaria a minha vida, vai vendo, dias depois fui intimado á comparecer no fórum de minha cidade, eu nem sabia o que era um fórum e nessa desinformação eu fui, chegando lá mandaram-me esperar e aguardar ser chamado em uma sala onde havia um homem que seria o juiz de direito mas eu nem sabia o que um juiz fazia e fui até esse homem, que ocasionalmente seria aquela pessoa que eu havia mandado sumir da minha frente, caso contrário eu picaria seu traseiro de bala, mas creio que nem conheci na hora mas de…repente esse homem manda que erga as mangas da camisa para ver se meus braços tinham picadas de agulha, e me pergunta qual era o motivo de minhas pupilas estarem tão dilatadas, e mais uma série de perguntas relacionadas ao meu comportamento inusitado que sinceramente deixei falando sozinho e fui embora, inconsciente do que um juiz seria capaz de fazer e fez, se valendo do seu cargo para me apenar e ao final me condenou sem que eu estivesse ao menos na cena do crime, mas até então eu estaria inconsciente disso tudo e que á revelia ainda se tornaria em uma condição em minha vida.                        

                                        Mas passaram-se uns dias, eu estava em uma chácara onde morava pescando inclusive, de…repente chegam várias viaturas com diversos policiais, tinha um novato que ficava me mirando e pronto para atirar, devem ter falado para ele que eu seria um meliante de alta periculosidade ou sei lá, mas o tempo inteiro esse novato tenso e eu só de calças sem camisa com uma vara de pescar na mão e obviamente me entreguei sem reação de boa, peguei o mandato de prisão nas mãos e logo observei que eu havia sido condenado á quatro anos e oito meses por tráfico de drogas á revelia, isso significa sem julgamento, então olhei para a pessoa que estava comigo e fiz sinal com os dedos que era cana, mas como quem não repassa o problema falei para esse amigo meu que pegasse mais uns peixes para comer com a polenta que essa que hoje é a minha mulher estava fazendo, e durante o percurso fui tentando evitar a minha prisão, estava quase tudo certo quando o novato começa á dar para trás e fala que deveriam me levar até o delegado, chegando lá falei que poderiam me por já para dentro da casa, eu evitaria ficar no quadrante onde os presos temporários ficam, pois eu já havia sido condenado e tudo mais, no momento em que entro todos os presos vieram me saldar, pensando que eu tinha vindo fazer uma visita, mas logo falei para um amigo meu que também estava preso, e que arrumasse lugar para mim, que eu havia vindo para ficar, na verdade eu fiquei preso sem nem mesmo saber porque durante algum tempo, para tempos depois descobrir que a policia havia pego três jovens fumando maconha, que falaram que eu havia dado para que fossem soltos, e eu nem na cena do crime estava, inclusive, quando na verdade em momento algum falaram que eu havia vendido e jamais se configuraria tráfico, ou seja eu estava preso injustamente e o pior de tudo é que esse cara fez tudo propositalmente sabia que viria a greve dos magistrados depois férias florenses, ou seja teria mais de oito meses de paralisação , mas isso seria apenas o começo de uma longa viagem por essa minha performace vivencial, me prenderam um dia antes do carnaval e me largaram só no meu aniversário que é o final do ano, tive que me adaptar ao  submundo carcerário e seus costumes durante essa negra fase de minha vida, certo dia esse juiz surge no teto do solar da cadeia onde presos humilham-se e suplicam por atenção de vossa excelência e eu ao contrário meti a boca no juiz e falei cada barbaridade que vocês nem imaginam, porque ele me jogou no fundo de uma prisão, se falando mais etimologicamente passei o ano inteiro na prisão condenado injustamente, bom mas já fazia mais de dez meses que eu estava preso injustamente e eu e minha mãe decidimos que já era hora de me libertar e assim nos combinaríamos para que isso fosse a minha mais nova realidade, tomaria propositalmente um liquido horrível que me faria defecar até o sobrenome e fiquei muito mal, inevitavelmente tiveram que me levar para o hospital, chegando lá me hospedaram em um apartamento juntamente com um policial dentro do quarto e mais dois dentro da viatura pelo lado de fora do apartamento, quando de…repente toca o telefone e era uns amigos de igreja de minha mãe que um deles eu já conhecia, havíamos cometido um roubo tempos atrás, por fim esses caras viriam me resgatar, aproveitei para dar a descrição do lugar falando como fosse com minha mulher mas descrevendo a posição dos policiais na verdade, nem se ligaram e de…repente chega um amigo meu armado e rende o policial que estava dentro do quarto e eu fecho a janela silenciosamente, impedindo que os policiais que estavam na viatura vissem alguma coisa, além de que estariam chaveados dentro do pátio do hospital com sua viatura impedida de fazer a perseguição, bom e saímos correndo até um carro que estava nos esperando para dar auxílio para a fuga, enfim estaria livre caso não acontecesse algo imprevisível ou inesperado pelo menos, esse amigo de igreja de minha mãe estava com medo de morrer na mão da  policia em algum confronto, cagoetou a fita e ao final tive que me entregar para que soltassem a minha mãe, áh, e esse juiz que havia me condenado e eu havia falado umas coisas para ele, ligava á cada cinco minutos para saber se haviam me prendido, isso quer dizer que quem tem… tem medo, mas todos os presos estavam na torcida por mim e decepcionaram-se com o meu retorno ao sistema,  mas creio que fiquei preso ainda por alguns dias e logo fui solto, porque havia sido feito uma sacanagem jurídica com a minha pessoa, e sendo assim no momento em que qualquer juiz verificasse a minha situação mandaria me soltar, se bem que tentaram me matar na cadeia e outras peripécias dignas de morte que assombravam a minha alma, mas a minha essência mantinha-se impecável nesses momentos obscuros que alguns de nós teremos que passar, como eu tive que viver para aprender, embora não precisava ser tão impetuosa essa lição  como foi,  bem, sei também que foi um ano em que deixei de viver a melhor fase dessa vida, mas aquilo seria apenas o começo de uma longa história desse homem influenciado e injustiçado, vai vendo, mas tudo bem aquilo passou, e ao final sobrevivi, então iria adentrar na natureza, num lugar remoto das drogas, do ciclo de amizades enfim distante do cotidiano em que vivia, mas com um facão na mão e a ajuda de uma pessoa moldamos a paisagem, que ao final resultou num monte de mato maior que o hipotético restaurante que eu e minha mãe montaríamos naquele lugar em meio da natureza, que na hora de queimar iluminou o grande vale, eu só pedi permissão para o dono do barracão para colocar fogo, e ele que estava um tanto bêbado, só acendeu o avio e certificou-se de que o vento estava favorável para isso e me ordenou que tacasse fogo naquele monte enorme de mato, e eu assim fiz, estaria tudo bem mas eu estava sozinho, e baseado nisso á cada mês eu dava as minhas escapadinhas até  a cidade em que vivia e vivo inclusive, e foi numa escapadinha dessas que encontrei a mulher de minha vida, eu vou explicar, é que era data festiva de minha cidade e como tal não poderia deixar de participar da maior festa da região denominada EXPOBEL, e foi lá que encontrei uma garota que eu já conhecia e o convidei para ir embora comigo e deixar tudo para trás e ela aceitou, então iríamos morar juntos em meio á natureza e nesse meio tempo engravidei minha mulher, até teríamos um hospital muito bom pertinho do restaurante, mas nada mais me seguraria lá e tive que retornar á minha cidade, chegando na cidade alugamos uma casa no bairro industrial e minha mulher tinha que ir á pé até para cima do parque de exposição fazer os testes necessários de uma mulher grávida, eu ficava dormindo depois de ter amanhecido mais uma vez, tudo ia muito mal e eu estava nos embalos do crack, cheguei á isolar um quarto com papelão para poder fumar em paz, e minha vida havia se resumido á fumar crack e aprontar, lembro-me que eu e um parceiro meu que furtou uma camionete e com o dinheiro  compramos cocaína, lembro-me de nós caminhando e vomitando durante o trajeto para chegar em minha casa, só de fissurados que éramos, meu Deus, também lembro-me de que foi nessa casa em que uma mulher veio se declarar para mim na frente dessa minha mulher grávida, mandei embora algumas vezes sem sucesso, falei novamente e nada, até que peguei um facão e cortei suas pernas e sua bunda á pranchadas, e ela foi para a delegacia e me entregou, resultado tive que responder mais um 129 para engrossar a minha ficha policial, depois moramos em diversas casinhas em diversos bairros, e eu ainda no crack, inclusive nessas casinhas eu fazia churrascos com algumas pedras dos barrancos que ao final os burgueses chegavam á desabotoar as calças de tanto que comiam, eu assava uma carne como poucos mas pouco adiantava vomitávamos na primeira bola, lembro-me que a minha filha não adaptava-se ao leite e lá ia eu de casa em casa pegar um pouco de leite das mulheres que tinham, depois começamos á dar leite especial que além de tudo era caro e eu colecionava as latas, até o dia em que minha mãe experimentou dar leite de vaca e graças á Deus a nenê aceitou, então fiz um castelo com as latinhas e dei um chute tão forte naquelas latas que fiz voar lata longe, bem passado isso, a nenê melhor então procuraria algo para fazer e começaria á trabalhar para o meu pai, trabalhei um tempo mas sentia que poderia bem mais, mas nesse tempo meu pai me daria uma loja em Itapejara do oeste e á tornei a loja que mais vendia na cidade, LOJAS PRESSUBOM, pois lembro-me que ia buscar as pessoas na rua com um pote de amendoim confeitado e dava muito desconto, tinha feito uma amizade com o povo que tinha gente do interior que vinha até a cidade para comprar em minha loja e me conhecer, estava tudo muito bom, meus concorrentes estavam desesperados, ia tudo muito bem, o comércio da cidade que me faziam concorrência estavam todos indo á falência e eu vendia mais que todos eles juntos, até o dia em que tinha arrancadão de carros no pesque e pague da cidade e eu fui com meu dodge magnum que tinha o motor v-8 e eu arranquei e coloquei um motor de f.1000 4.9 com injeção eletrônica e fiz um furacão com esse meu carro, nas pedrinhas do pátio desse pesque e pague e tive que dar muita mercadoria pelo prejuízo do dono do pesque e pague, até que  vim embora e montei em Francisco Beltrão uma loja de 1,79 enorme, e então pedi para meu pai para vender e foi a solução, eu vendia, eu entregava, eu acertava a carga e pagava meus fornecedores e nada me continha, pois eu vendia mais que qualquer vendedor, e á cada cem quilômetros tinha que virar a volta e vir embora porque não iria mais em um caminhão, eu vendia demais e ganhava muito dinheiro, ainda roubava de meu pai, o que me confessei para ele após o acidente e ele me perdoou, mas o fato intrigante é que eu ganhava uma média de quinze mil reais por semana, mas gastava tudo na cocaína, nada mais me seguraria, caso não fosse a própria cocaína, e foi em mais uma viagem dessas que cheguei e fui querer tomar um ar e como conseqüência passei em um bar em frente um colégio e resolvi chegar, onde estava esse meu amigo tomando cerveja e tão logo começamos á jogar sinuca e cheirar no banheiro mas o fato principal era que a cocaína não era boa, então decidimos ferver na sua casa que ficava do outro lado da cidade, então fomos ele com a carreta carregada com 35 toneladas na frente e eu com o diplomata atrás, e descemos a avenida até que pegamos a Porto Alegre que saia na rodovia, então passo ele e vou na frente até em um posto de gasolina, onde viro o carro e aguardo a carreta passar mas com o bico do carro invadindo a principal, daria até para ele desviar mas nós tínhamos o praxe de brincar com os automóveis, mas foi numa brincadeira dessas que tive a vida por um fio, porque aquele dia resolvi abastecer meu carro com  álcool para economizar que era á gasolina, e na hora de dar o ré o carro apagou com a carreta acelerando e pegando de cheio meu carro, e jogando o carro á alguns metros mas isso não conteve a carreta e como estava vindo carros do lado de lá chegando na cidade, ele não pode desviar do meu carro e pegou no pára-choque do meu carro, levando mais uns duzentos metros o meu carro engatado pelo pára-choque, até que arranca o pára-choque e o meu carro cai num barranco de uns dez metros e começa á pegar fogo, isso tudo com eu e uma pessoa desmaiados dentro do carro, porque na hora que a carreta ia pegar o meu carro eu ia me atirar pelo vidro do caroneiro, bem na hora em que meu parceiro foi olhar a carreta, resultado, batemos a cabeça os dois que deixei meu parceiro três dias de coma porque a batida foi do meu lado, isso foi acidente para morrer duas vezes uma esmagado e outra incinerado mas na hora da necessidade o povo se mostrou solidário e um monte de gente apagou o fogo do meu carro, até esses dias andava pagando extintores para as pessoas que me acudiram, claro que tem gente que nem emprestou o extintor mas me cobrou um extintor, mas tudo bem porque ao final estou vivo, e esse foi o trigésimo terceiro acidente em minha vida e provavelmente o último, você tem que ver eu dirigir sou muito prudente mas o pior era que no momento em que particularmente estava morto dentro do carro estava sendo processado por duas pessoas que estariam vindo de á pé e eu estava sendo acusado de lhes atropelar, embora estivesse sendo arrastado naquele momento por uma carreta, mesmo assim estaria sendo processado por duas pessoas, é mole, mas naquela tarde todo mundo achava que estávamos mortos e mortos aparentemente fomos levados para o hospital, ambos em coma, o meu parceiro ficou em estado de coma por três dias, sinal que a minha cabeça é dura porque eu fiquei num estado de coma absoluto por quarenta e três dias, afinal a batida foi em mim e ficamos naquele hospital todo sujo até que meu falecido pai chega com um monte de produto para limpeza e manda que deixem aquele hospital decente, eu sei porque me contaram que meu pai fez um esparramo naquele hospital, bom eu já estava á uma semana nesse hospital e precisava fazer um furo na minha cabeça para que aliviasse a pressão dentro de minha cabeça e fazer a traqueotomia em meu pescoço para me alimentar, o hospital não tinha mas esse médico falava que não precisava, até que fui tirado com a policia civil daquele hospital, enquanto que no aeroporto já algumas dezenas de pessoas aguardavam o meu embarque em um avião que me levaria até Curitiba, foi tudo muito rápido comigo morto aparentemente, mas eu ainda morreria, calma que eu explico, é que quando o avião com UTI aérea baixou em Curitiba e me passaram em uma ambulância para que me levassem até o hospital, durante o trajeto os aparelhos marcaram morte cerebral, apenas o meu coração ainda batia, revelando uma vontade inusitada de viver do rapaz, éh minha gente, nem eu imaginava que tinha tanta vontade de viver mas eu tinha e isso é só o que posso dizer, mas enquanto isso aconteceu a minha gente só queria me salvar a vida e o pai desse amigo meu, sujeito astuto fez um hipotético acerto com os policiais que fizeram o boletim de ocorrência totalmente fraudado, onde descrevia que eu havia feito um cavalo de pau na frente da carreta e outras hipocrisias mais, mas tudo bem eu era um eterno injustiçado se perguntado, é mole, vai viver para ver,  bem passaram-se alguns meses internado no hospital, até que ganhei alta e vieram me buscar, lembro-me que a vontade de se esticar que eu tinha era tanta que cheguei á quebrar o vidro para brisas do carro que havia vindo me buscar, nossa eu nem conseguia acreditar que eu estava de volta para a vida fora dos hospitais, nossa, que sensação boa brother, pegar aquele sol na cara e sentir que você está vivo é muito bom, mas enfim chegaria em casa, então pararia e analisaria a minha situação, mesmo que inconsciente nessa época, eu não tinha a capacidade do raciocínio para administrar a situação como tal, então estaria decretado o desafio mais difícil de toda a minha vida, nunca havia nem imaginado algo do gênero e jamais me imaginaria nessa condição de extrema vulnerabilidade, pois agora o mundo me veria como alguém que aspirava cuidados, meu Deus como seria essa minha adaptação, eu não me encontrava apto para responder o que queriam ouvir, era incrível, mas todos desejavam escutar utopias como forma de estreitamento de relações comigo, queriam saber o que eu sentia quando estava em coma indiferente o meu estado de absoluta inconsciência naquele instante, olha brother, o mais engraçado era que não entendiam que eu estava em total abstinência desde quando aconteceu o acidente, e eu havia parado de mandar tudo para a cabeça, só por isso já acontece uma transformação na vida da pessoa, ainda mais que eu mudaria completamente o meu jeito de ser e se comportar, seria uma mudança radical como fosse da água para o vinho, segundo o próprio povo falava certa época, afinal havia chegado a hora de provar do descaso humano, o mais difícil porém era ser consciente de que seus olhares traduziam o mais puro desolamento, além de uma carga de pena de mim que nunca precisei disso mas naquele momento eu sentia que era o mais prudente á fazer, baixar a cabeça e só presenciar os lamentos relacionado á minha pessoa, embora estivesse destruído aparentemente eu teria que encarar aquela situação mesmo que eu não estivesse preparado para aquilo, eu tive que suportar aqueles tratamentos em que nos deixam sentindo-se mais imperfeito do que já somos, como quem visse algo surreal ou coisa parecida, seus comportamentos indisfarçáveis de que estivessem perante algo ou alguém mirabolante, essa consciência de que eu havia ficado mirabolante na imagem eu já dotava á determinado momento da vida, mas o duro é admitir que você não pode fazer nada relacionado á isso para mudar a sua imagem, á não ser esperar e acreditar que isso tudo que você vive seja temporário, como eu sinceramente á determinado estágio do auge da deficiência achava que ficaria daquele tipo para o resto de minha vida, com 86 quilos e 1.71m de altura eu estava horrível e depressivo, momento esse em que também determinadas pessoas tentaram se aproveitar do que havia acontecido comigo, como essa garota de programa, prefiro falar assim, acho prostituta uma palavra chocante, mas enfim essa garota que havia morado comigo determinado tempo, se bem que foram apenas alguns dias, mas mesmo assim tentou alegar o filho que teve em suas aventuras amorosas ser meu, mesmo que o tempo não condizia com suas histórias, seria utopia querer interligar as realidades, mas como tal ela era uma garota dissimulada, e logo eu que estava á um passo da morte agora teria mais essa, vai vendo, se bem que ela me procurou assim que soube de sua gravidez e procurou se envolver comigo que particularmente ainda estava louco, para colaborar com a situação, Deus me livre, mas eu traduzia uma pessoa deprimida, infeliz consigo mesmo, e creio que somente depois de dar os meus primeiros passos é que me permiti acreditar que a vida ainda não havia acabado, puta véio, mas até isso acontecer eu me consumia em pensamentos negativos depositado em uma cama, á partir dos primeiros passos se abriu uma janela repleta de horizontes em minha cabeça, e comecei á acreditar mais em mim mesmo e tão logo passou minha tristeza por terem dado a minha cadeira de rodas que era a minha parceira e me levava pelos lugares, era um festival de sentimentos que passariam á habitar minha concepção, afinal eu estaria vivo mas tudo seria novo para mim, afinal eu seria um novo homem com novos pensamentos, mesmo assim aquilo me seria um enorme desafio, teria que encarar a minha nova realidade e eu seria alguém deficiente, hoje sou uma pessoa que porta deficiência mas cheguei á ser um deficiente, eu era horrível todo torto, enfim eu estava desgraçado sob todos os aspectos, e o mais impressionante eram as pessoas que não conseguiam ocultar o seu espanto quando me viam, e os que me absorviam naturalmente, na verdade  seria a mais pura hipocrisia se perguntado, afinal eu havia ficado mirabolante na imagem, e seria tudo tão novo para mim que seria como se tivesse que começar tudo de novo, devo admitir que na hora me faltou coragem mas gradativamente o meu subconsciente me encorajaria, mas seria uma nova vida, as pessoas que me olhavam com admiração agora me veriam deficiente, o que eu ia fazer da minha vida daquele tipo, meu Deus, logo eu que me achava bonito agora não admitiria ser o que e quem era, eu me olhava no espelho e não entendia como eu havia ficado tão tortuoso, incrível, era como se a beleza tivesse me abandonado e eu sentia-me ridículo e inviável, era esse o sentimento que me havia sobrado ao final de minhas peripécias vividas durante minha performace existencial, mas o fato mais constrangedor era que eu não me conhecia mais, não conseguia me identificar como sendo aquilo em frente ao espelho, então já que eu tinha ficado á desejar então me colocaria escrever livros, mas como, se isso eu nunca havia feito antes, então eu faria um teste comigo mesmo, e para minha surpresa escrevi três livros formidáveis, quais eu os aperfeiçoava diariamente segundo minha evolução mental durante os últimos anos de minha vida mas sem nenhuma espécie de compromisso, mas então aceitaria o desafio do subconsciente em escrever uma coletânea de livros, mas primeiro precisava me habituar á minha nova vida na casa de meu pai onde passei alguns meses deitado em uma cama, e só mentalizava que teria uma missão literária para desenvolver, embora isso tudo apenas me habitava o imaginário nessa época, afinal eu estaria obstruído pela minha própria condição até o dia em que decidi que eu queria caminhar, então sempre tinha duas pessoas á minha disposição para me levar caminhar mas era eu quem não aceitava aquela explicita ajuda, só que dava dois, três passos e caia mas ia de novo, e como estava sistematizado religiosamente eu caia e já que estava caído mesmo, me ajoelhava e agradecia por não ter quebrado a perna e ia de novo, e foi só pensando assim que mereci chegar onde cheguei e para minha sorte estava fascinado pelo sofrimento, numa espécie de conversão de todo sofrimento em magnitude, isso me ajudava á ser menos imperfeito em meus próprios conceitos psíquicos e religiosos dessa época, lembro-me que eu ainda me encontrava atravessando um delicado quadro psíquico e mental, com meus conceitos extremamente religiosos nessa época, e pedia centenas de perdão durante o dia, até mesmo para dar uma mijada eu pedia perdão por pegar nos órgãos genitais, mas uma hora terei que parar de pedir perdão, perdão por isso e assim sucessivamente um gerava o outro e nessa espécie de paranóia eu pedia perdão enquanto tivesse acordado, até para fazer amor com a minha mulher eu pedia perdão, foi uma fase sofrível em que pedia centenas de perdões durante um dia, uma vez tentei contar quantos perdões eu pedia num dia e passou de mil, é brother é só vivendo, vai vendo, e baseado nesse compromisso religioso que eu vivia, eu fiz uma promessa que se eu melhorasse bem eu subiria de joelhos o morro do calvário onde fica o Cristo redentor de minha cidade, e como era portador duma extraordinária evolução mental transcenderia á esse propósito e subiria por quatro vezes esse morro de joelhos, lembro-me que na terceira vez em que eu estava subindo meus joelhos estavam só nos ossos, e faziam barulho nas lajotas com água em baixo e as crianças choravam quando viam-me chegando, era uma cena quase que teatral mas era tudo o que eu tinha em minha vida totalmente transgredida, nossa brother, mas vai vendo, e á que facilmente deduzo que as pessoas em geral não tem o discernimento para distinguir o que é racional, espiritual, ou mesmo uma tremenda ilusão mental amparada na fé do indivíduo se perguntado mas na verdade espiritual é a mais pura ignorância enrustida de fé, como particularmente sei que fui um desses e se você me perguntar o que eu sentia, vou responder que estaria materializando meus propósitos daquele momento, olha brother, até aí tudo bem porque eu tinha o povo comigo mas passaria á tomar grandes porres que ao final meu pai tinha que mandar alguém me buscar, mas durante esse tempo algo quase que surreal me aconteceria, porque obviamente passei por uma intensa depressão e nada disso seria possível sua descrição hoje porque eu teria partido antecipadamente á isso tudo, quando no apartamento de meu pai fui até um espelho e me vi mas não me conheci, eu não queria ser aquilo que aparecia no espelho, pois eu estava todo torto, defeituoso, horrível, enfim eu não aceitava ser o que era, lembro-me que era necessário duas pessoas para me levar ao banheiro, uma me segurava e outra me limpava o rabo, puta véio, isso é o fim da picada mas você terá que aprender á conviver com coisas desse tipo que a deficiência nos impõe, e você sentirá que a vida é um desafio incessante e que o seu caráter é testado á todo momento, até o dia em que você decide assumir ser o que é, como certo dia me olhei no espelho e falei para mim mesmo assim… já que o corpo ficou á desejar, muito bem a mente pode viajar, mas era o meu subconsciente que havia se manifestado, quando meu falecido pai na pressa esquece o cofre aberto e eu pego a arma de meu pai e engatilho em minha orelha direita porque sou destro, e uma voz interior suicida fala assim, agora é a hora, se ficar falando demais é porque não tem coragem de puxar o gatilho, e em resposta iria puxar o gatilho mas por um momento alguém fala com minha voz, ui, ui, ui guarda, guarda antes que ui, ui, ui e com isso eu guardo a arma no cofre e essa voz me leva até uma área do apartamento de meu pai, onde guardava os papéis dos maços de cigarro que fumava, sem nem mesmo saber qual  seria a utilidade desses papéis, que ainda seriam os primeiros fragmentos literários desse artista calejado, só sei que fiquei escrevendo sem parar por dois dias seguidos mas provavelmente foram queimados banalmente, assim como mais de dez mil folhas foram também para salvar um casamento de mais de vinte anos na época em que tive que destruí-los porque haviam se tornado um criadouro de insetos e até roedores, é que eu escrevia e jogava as folhas em uma caixa de geladeira que eu tinha na dispensa de minha casa e lá ficaram  por alguns anos e acabou nisso, o que no inicio eram todas contadas e presas á um cinturão que eu fazia com as folhas que não usamos e depositadas em um instante de lata que eu tinha no meu ateliê, que eu havia montado em uma das salas do grande apartamento de meu pai que se comoveu com aquilo e mandou um profissional de hardware montar um computador completo com direito á scanner, impressora e tudo mais para mim, então agora eu teria um escritório só para mim, escreveria diversos livros e desses havia materializado três ou seja eu havia escrito três livros físicos mas durante alguns anos escrevi esses livros sem o menor compromisso, e agora seria uma coletânea de livros que particularmente nem imaginava como faria isso mas tive que aprender que tudo será só no seu devido tempo e a criatividade se dilataria em mim, esse último que estou escrevendo é o décimo livro dessa coletânea com direito aos originais todos ainda em caderno ao contrário da outra vez em que tive que dar um fim aos meus apontamentos, o que poderia pertencer ao meu legado que estou construindo e já devo ter umas seiscentas folhas todas nos cadernos ainda, para quem quiser ver, e nesse tempo morei em lugares diferentes como com minha mãe que teria o desgosto de ver o seu filho chegando mais uma vez bêbado dos bares da vila em que minha mãe morava, até o dia em que recebi uma visita do seu Belmiro, o meu falecido pai, que á muito tempo não me batia mais, aquele dia tentou me esganar e eu mesmo esganado apenas pedia para que não se machucasse, o deixando mais frustrado ainda com suas tentativas de me por na linha, mas isso tudo aconteceu ainda quando atravessava um lamentável estado psíquico e mental e com isso tudo acontecendo comigo acabei esquecendo do dia do julgamento e perdi á revelia enfim tive que embarcar com todo prejuízo sozinho, mas isso teria que acontecer para mim que entenderia ser um eterno injustiçado e o que isso significava na essência, mas voltando ao assunto essa voz se apresentou para mim  e era o meu subconsciente, aquele que interage enquanto dormimos, então faríamos um acordo literário, eu me poria nas mãos dele que por sua vez me faria conhecer o estrelato, que na verdade esse meu subconsciente era um escritor do ano de 1.500 que foi condenado á partir anônimo por motivos banais, e através de mim dilatará sua espiritualidade, lembro-me da dificuldade que tive que enfrentar para que pudesse parar com minha vida sentar e escrever, pode parecer fácil para você que hipoteticamente é normal mas para alguém como eu foi um desafio realmente, eu nem imaginava o que escreveria mas para o meu próprio espanto escrevi um livro digno do estrelato se perguntado, você pode até conferir o que estou falando, basta que entre na AMAZON, amazon prime  e digite DROLEAN, é o meu nome ao contrário como eu era conhecido em minha cidade, ou busque por… o livro o dialogo com o mestre que eu o chamava de mago, SABEDORIA onde o subconsciente assume o papel do mestre, isso foi o que restou de minha vida antiga porque a minha vida se resumiu antes do acidente e depois do acidente,  vocês lerão mais á frente, sem que tenham que acessar isso tudo expresso logo acima gratuitamente, paga só quem desejar me ajudar, mas é que em minha nova vida espiritual sou um  mero escritor, antes seria o drolean que se articulava e fazia acontecer, agora sou o drolean escritor que conta histórias interessantes de se conhecer.                  Até aí estaria tudo bem, mas seria dado o inicio de um sofrimento vivencial, tipo cair diariamente e se machucar e ter a consciência de que isso é normal, afinal conviver com a deficiência tem disso mas tudo bem, inclusive no momento em que escrevo estou sentindo muita dor, eu mais uma vez caí e machuquei minhas costelas gente, eu também quero que saibam que eu escrevo das quatro horas da madruga até umas sete e meia, no máximo oito e meia da manhã, e tenho dez livros prontos, agora tenho como desafio escrever algo sobre a minha vida, embora muita coisa não dá para contar, você me entende, não é verdade, claro que não uso drogas de verdade á mais de vinte e dois anos, só o boi-diário, pegou, bola para frente, e assim sigo minha rotina, tomo seis comprimidos para dormir cinco horas e meia, se tudo correr bem, porque há noites em que não consigo dormir, então dobro a dose e tudo bem, embora á noites que nem assim consigo dormir, mas até que acertasse os comprimidos eu caia e me machucava, era porque os medicamentos não eram capazes de me fazer dormir e só me deixavam dopado, isso acontece devido á esse minha dilatação da tolerância que se deve ao uso de comprimidos com álcool em minha juventude também, além do que usava diariamente como forma de expressar a essência imaginariamente é claro, para você ver, desde quando escrevia apenas em folhas até os dias atuais se foram vinte anos, já escrevi mais de dez mil folhas e sei que terei que escrever muito mais, mas isso não é problema, ao contrário me é um prazer e é por onde desabafo, me exalto, me critico, me consumo, me exijo, me cobro, até que me dou por satisfeito, isso é sinal que poderei agradar.  

                É bom que saibam que fiquei puro por dois anos, nem cigarro eu fumava, puta véio, como se o cigarro não fosse um problema, vai vendo, mas o fato é que eu me mantive encantado mesmo que inconsciente durante esse tempo, em que pedia perdão enquanto estivesse acordado centenas de vezes, até me fazer saciado eu ia mais além e nesse encantamento atravessava a dureza em se assumir, nossa como eu estava feio brother, vich!    

                Foram vinte anos aprendendo á conviver com a deficiência em meus dias de artista calejado, de vez em quando caio e me machuco mas isso é relativo, afinal é o que me restou do trigésimo terceiro acidente em minha vida, mas para quem estava como eu estava isso pode se dizer que é um detalhe, para quem teve que transcender á um quadro critico e  tortuoso aparentemente, visivelmente deplorável, olha foram tantas vitórias em cima das anomalias que me habitam que eu só posso agradecer á Deus, o veredicto de vinte anos lutando contra a inviabilidade de ser o que e quem você é e simultaneamente desenvolvendo a literatura de qualidade, isso tudo moldou-me um ser melhor que inevitavelmente teria que dar a cara para bater, simplesmente teria que viver para saber, e como tal pagaria um preço impossível de se pagar sem que vulnere a essência do individuo, mas aquilo era tudo o que eu tinha e de certo modo era só o que me restava naquele mar de desinformação, que todos teremos que nos adaptar, inclusive ao cotidiano que nos é imposto toda vez que não temos iniciativa de liderança para só após quem sabe expressar a essência, isso é algo que alguns de nós não podemos fugir disso elaborado humanamente, é como fosse querer fugir do destino que lhe havia sido arquitetado, lembro-me de minha juventude intensamente influenciada por forças jurídicas que me haviam sido projetadas contra a minha pessoa, eu tive que viver isso tudo, tornei-me conhecedor do submundo carcerário, pegaram pesado comigo daquela vez, isso era bronca de um juiz pessoal que tornou-se em condenação sem julgamento, aquilo foi para me liquidar mas sobrevivi á isso tudo que a vida teria para me ensinar se perguntado, e hoje sou feliz só em saber que servirei de inspiração.                                         Talvez fosse tão mais fácil evitar de ser o centro das atenções por um momento, embora isso fosse uma condição de vida que não me pertencia, assim como a prudência não me habitava quando eu era um jovem, mas quem sabe se fosse menos indelicado influenciaria na intensidade das conseqüências em minha  vida, talvez mas seria necessário recusar a essência que me veste e torna-me nisso que hipoteticamente você ainda leia, obrigado leitor, sem vocês nada disso seria possível e isso que escrevo seria apenas mais uma criação da minha imaginação, aprisionadas em meus próprios pensamentos. 

               Olha minha gente, é por aqui que seguirei o meu caminho, agora que não tenho mais quem me ajudava e á muita gente, inclusive, afinal nessa pandemia de covid-19 acabei perdendo o meu pai para essa doença, e como ele havia se envolvido com outras três mulheres por fim eu tenho mais dez irmãos, e como ele não havia se prezado para fazer um inventário nem nada, afinal ninguém espera morrer, mas se falando financeiramente os impostos dissolveram o capital em alguns trocados e algumas posses, mas  indiferente ao que aconteceu em todas as dimensões a vida continua, se foi uma lenda viva da maneira mais banal possível, em seu caixão lacrado nos deixou o sentimento de que ele poderia não estar ali dentro, é como se aquilo tudo fosse arquitetado ou qualquer outro pretexto da inadmissibilidade de que o nosso pai havia se ido, esse era o sentimento que vigorava naquele funeral que aconteceu sob a índole de todos os seus filhos, particularmente terei que me apegar aos meus apontamentos que são tudo de bom que há em mim, nesses dias de solidão intelectual com minhas dores porque quando não é minha joanete em meu pé direito é o meu joelho estourado esquerdo, quando não é minhas costelas quebradas é a minha clavícula esquerda que foi quebrada também, isso quando não é o meu braço direito que teve um nervo tendão arrebentado e assim eu tenho uma variedade de anomalias que me fazem filosofar quando consigo, porque há dias em que não consigo escrever, mas tudo bem, mas nada como a dor de ser anônimo que persiste em me fazer penar, mesmo tendo escrito dez livros, alguns concorrentes ao estrelato nacional ou deveria dizer que pelo menos todos são legíveis ao menos eu diria porque todo livro é o melhor do mundo nos conceitos de quem fez, e nessas condições eu sou suspeito para falar mas eu daria uma dica literária para você que hipoteticamente esteja lendo o que está escrito aqui, dirija-se á AMAZON-amazon prime e digite DROLEAN ou mesmo digite… o livro o diálogo com o mestre que eu o chamava de mago, SABEDORIA, se você leu o que escrevi até aqui, já é um bom começo de uma grande amizade possivelmente, mas acima da formalidade vem a necessidade, hoje você lerá a minha biografia seguida de um livro meu, isso tudo gratuitamente é claro, só me ajuda quem desejar.                                                                                            

                            Hoje vejo tudo que aconteceu comigo como influência sobre o meu espírito, que á tudo suportou e moldou-me intelectualmente para que eu dotasse uma visão dessa vida por trás dos bastidores, para após essas vivências que desgastam a essência do individuo, inclusive, dotar uma mente paradoxal relacionado ao sistema que á tudo e todos influencia, eu nem imagino o que seria de mim caso não fosse a intervenção divina, possivelmente eu seria um montinho de ossos, se com 27 anos eu já me encontrava apto á morrer, já tinha curtido todas, tomava quase dois litros de álcool e cheirava umas quinze gramas de cocaína por dia, isso era vida aos meus conceitos ou melhor assim eu pensava, mas não era bem assim, teria que produzir o meu legado para quando partisse deixasse algo bom para o mundo, uma coletânea de livros elaborados pensando em você leitor, pois já seria chegada a hora de apresentar a literatura paradoxal aos leitores, uma nova maneira de ver o mesmo mundo em constante transformação, apenas com olhos diferentes, um autor que viveu suas histórias e próprio analisa as conseqüências dos seus atos.    

                                      Bem, é verdade que passaram-se mais de vinte anos nesse tempo em que estou escrevendo, o mundo girou e as coisas aconteceram sem que eu participasse de sua constituição ou me consumisse em suas tendências, mas é que eu estava dilatando meus apontamentos e nesse compromisso comigo mesmo escrevi mais de dez mil folhas em direção ao livro perfeito, e depois que parei de escrever estraguei alguns computadores, devido o excesso de trabalho no Word, é brother um escritor motivado surpreende-se á si próprio com a sua motivação, estava com 62 quilos e isso tudo sem cocaína brother, perdi vinte e quatro quilos só com o poder da mente, depois de dominar o seu corpo é fácil mas no inicio é muito difícil e para perder peso você tem que fechar a boca literalmente, vai dar vontade de chorar de fome mas é só não comer o horário em que o nosso corpo pede e comer depois quando a fome já passou que daí o seu estômago lhe manda á merda e você come um pouquinho e sacia a sua fome do momento, mas isso tudo é claro faz parte de sua reeducação alimentar, você terá que educar o seu corpo, é difícil mas é possível, tive que engordar uns quilos para que minha mãe parasse de me tratar como se eu estivesse doente, eu tenho que tomar remédio caseiro para amarelão que ela mesmo faz, indiferente se involuntariamente ou não, ela quer que eu engorde brother, não é fácil, como eu agora devo estar com 65 quilos mas até 71 era tolerável porque tenho 1,71m, e mais magro que 65 tende á anorexia, então boa sorte no seu novo tratamento de emagrecimento, onde é você o seu médico, tudo bem, agora só resta-me torcer para que você acesse… o livro o diálogo com o mestre que eu o chamava de mago, SABEDORIA ou entre na AMAZON-amazon prime e digite DROLEAN e confira se o que falo tem real fundamento, bem, agora você acompanhará de camarote um fascículo meu logo abaixo, onde o protagonista do livro é o pai da filosofia, que morreu pela verdadeira filosofia, e deixou claro a utopia de agir em desacordo com suas próprias virtudes, em se manter convencido de que sabe mesmo estando em dúvida com a própria razão em suas afirmativas se perguntados, os seus acusadores deixaram visível isso, enfim você vai ler um livro sobre a tripla dorsal da filosofia com Sócrates, Platão, Aristóteles ou mesmo com participações especiais de  Demócrito, Anaxágoras, Parmênides, Heráclito e muitos outros  verão ainda nesse site.       

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